quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O que é Apocalipse?




Podemos começar dizendo que apocalipse é uma palavra composta com um verbo e uma preposição gregos e significa “Revelação”. O verbo grego kalýpto significa cobrir, esconder, ocultar, velar. A preposição grega apó indica um movimento de afastamento ou retirada de algo que está na parte externa de um objeto.
Deste verbo deriva o substantivo feminino grego apokálypsis, revelação, apocalipse.
A palavra apocalipse vem do grego 'apocaluptein' que significa 'tirar o véu'; no sentido literal, uma re-velação.
O Livro do Apocalipse foi escrito por João. Em sua maioria, os estudiosos defendem que este era o apostolo, mas há os que crêem ser este outro João. A data de sua escrita também causa controvérsias, pois o fururistas defendem que foi escrito durante o reinado de Domiciano(81-96 d.c), e os preteristas que foi escrito no império de Nero(54-68 d.c). Este é o Único livro do novo testamento que tem um bênção ligada a sua leitura.(Ap 1:3)


Quatro Interpretações
Historicista
Idealista
Futurista
Preterista



Historicista

A interpretação historicista entende que o Apocalipse é um prenúncio da história universal e eclesiástica. Esse método é extremamente extenso, levando a inúmeras interpretações sobre os símbolos e os cumprimentos proféticos. O livro poderia fazer referência a muitos acontecimentos, que ocorreram na história ao longo dos últimos séculos.
Uma linha de interpretação historicista que se tornou muito comum é a dos reformadores, que identifica, na besta, o papado e, no falso profeta, a Igreja Romana.

Idealista

Também é conhecida como visão “espiritualista” do apocalipse, pois interpreta o livro de forma espiritual e simbólica somente. Esta corrente interpretativa entende que os fatos narrados por João, não aconteceram e nem acontecerão literalmente, mas nos servem como analogia de uma vida cristã de perseverança na fé, e que no final haverá a vitória do bem sobre o mal. Não entende o livro como sendo profético. Sua visão sobre o milênio é amilenista.

Futurista

O método futurista relaciona os símbolos e as profecias do Apocalipse com os acontecimentos do fim dos tempos, as últimas coisas. Tudo se encontraria no contexto da crise final que antecede a segunda vinda de Cristo. A besta seria um líder político que instauraria um governo mundial, exigindo a adesão de todos os povos. O falso profeta seria uma religião ou um movimento ecumênico que daria suporte espiritual ao governo do Anticristo. Dentro dessa linha interpretação surgiu e destacou-se o dispensacionalismo. Na linha dispensacionalista se acredita na literalidade da escritura profética e na distinção entre profecias feitas para Israel e profecias feitas à Igreja. Crêem que Cristo voltará ainda duas vezes, uma vez para arrebatar seus servos em um evento secreto pré-tribulacionista, e uma segunda vez com poder e glória para sobrepujar seus inimigos. Para esses, Cristo só estabelecerá seu Reinado no milênio. Em sua visão , Israel é o Povo de Deus insubstituível e a igreja um parêntese em seus propósitos. Sua visão quanto ao milênio é preponderantemente pré-milenista.

Preterista

Esta corrente busca interpretar o Apocalipse com base no seu contexto histórico. O simbolismo desse livro se relaciona predominantemente com os eventos contemporâneos a João (o autor) e às sete igrejas asiáticas (os destinatários). O seu cumprimento teria ocorrido na destruição de Jerusalém (no ano 70 d.C.) ou do Império Romano. Esta visão entende que o Reino de Deus foi instaurado na primeira vinda de Cristo e que todas as profecias de catástrofes feitas por João tinham como endereço a Jerusalém apóstata. Para os preteristas o foco principal do apocalipse é que Deus julgaria os judeus do primeiro século por rejeitarem e crucificarem Jesus. Eles diziam: “Crucifica-o!”, “Que seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”. Em sua visão, Israel perdeu o posto de povo de Deus, agora a Igreja é a Noiva do Cordeiro. A visão sobre o milênio é preponderantemente pós-milenista.

Qual a visão da Reina?

Uma Igreja que acredita no futuro tem que ser preterista!
Cremos que o futuro começou! Jesus deu inicio a seu Reino na terra e tem como esposa a igreja, que foi desposada pelo Espírito Santo. Este a capacita a fazer as transformações que o mundo precisa. O Papel da noiva de Cristo não é esperar o arrebatamento, mas sim promover a restauração de todas as coisas, para que então a Parousia aconteça.
“O qual convém que o céu o contenha até o tempo da restauração de todas as coisas”. Atos 3:21a

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Destaques na multidão


Como é possível se destacar no meio de uma multidão? A multidão é implacável! Geralmente quando estamos inseridos em uma, acabamos sendo levados por ela a fazer coisas que, por conta própria, não faríamos. É como quem está em um trem urbano que está lotado, se não possui algo em que se agarrar, acaba sendo levado pela multidão cada vez que o trem para em uma estação e seus passageiros saem. Ainda que aquela não seja a sua estação você sai involuntariamente levado pela maioria. Como podemos estar na multidão sem sermos, diretamente, a multidão? Temos que nos destacar no meio dela.

Quando o povo hebreu pediu a Samuel que lhes ungisse um Rei, o homem escolhido foi Saul. Era um homem que à distância se destacava dos demais por sua beleza e altura, já que era mais alto que seus conterrâneos desde os ombros para cima. Dou este exemplo, pois vejo que uma das maneiras de nos destacarmos é sermos maiores, ou superiores aos outros em alguma coisa. Saul era mais belo e mais alto que a maioria, ele estava no meio da multidão, mas não era parte da multidão, não era igual à maioria, ele se destacava de longe sobre os outros.

Da mesma forma podemos busca ser os melhores naquilo que fazemos. Existem muitas multidões nas quais estamos introduzidos. Estamos nas multidões profissionais, afinal Quantos professores, advogados, pastores, psicólogos, existem no mundo? Multidões religiosas, pois quantos cristãos, mulçumanos, espíritas, existem? Podemos gastar linhas e linhas falando sobre muitas espécies de multidões que existem e que nós fazemos parte, mas a questão é: Estamos com a maioria, ou de alguma forma fazemos a diferença e com isso nos destacamos? Será que estamos buscando ser os melhores naquilo em que nos propomos a Ser ou fazer?

Quando conseguimos nos destacar na multidão deixamos de ser mais um e passamos a ser referencial para os demais que ainda se encontram na linha da mediocridade. Todos começam a nos observar, mirando em nós o alvo de seus avanços. Quem não quer se espelhar no melhor advogado? Ou no melhor pastor? No entanto, ainda que possamos alcançar algum sucesso em nossa empreitada como destaque no meio da multidão, isso se torna passageiro quando descobrimos que mesmo que façamos o nosso melhor um dia surgirá alguém que faça melhor que nós. Perderemos com o tempo habilidades, força, nome, altura, surgirá quem se proponha a ser mais alto que nós. No caso se Saul, enquanto ele estava no meio dos israelitas ele era o mais alto, até o dia que ele se deparou com Golias. Golias era mais alto que Saul. Saul tremeu diante desse gigante. Aquele que era o destaque, agora era apenas coadjuvante naquela batalha.

Nesse momento da história quem entra em cena é um garoto de baixa estatura, franzino, chamado Davi. Ele fazia parte da multidão de pastores de ovelhas que naquela época ocupavam a região. Com certeza existiam pastores mais fortes, mais experientes, mais altos que Davi. Então de que forma esse garoto conseguiu evidência no meio do exército dirigido por Saul? Ele por sinal não chegava aos pés do rei, erma menos, mais feio, menos preparado belicamente.

Davi nos dá a resposta quando diz a Golias: “Eu vou contra ti no nome do Senhor dos exércitos”! Aí estava o destaque do garoto! Ele talvez não fosse o melhor pastor de ovelhas, mas estava no nome do Maior pastor de ovelhas! Talvez não fosse o melhor soldado, e na verdade ele nem era soldado, mas estava no Nome do cavalheiro fiel e verdadeiro.

Temos que busca nos aperfeiçoar em tudo que fazemos e em tudo o que somos. Não podemos nos acomodar onde já chegamos e pararmos na linha da mediocridade. Temos que buscar ser os melhores, mas não podemos esquecer que só um foi, é e será o maior, Jesus. O que conseguirmos fazer de melhore, um dia vai ser ultrapassado por alguém, nossos recordes um dia serão batidos, mas ninguém pode superar o que Deus faz através de nossas vidas. Sejamos os melhores, mas na força do melhor dos melhores , Jesus Cristo.